Gente, estou sem internê e por isso as notícias chegam aqui um pouco atrasadas.
Já em fevereiro, Tip voou como tinha de ser, afinal, o pombo não é um animal doméstico (ao menos não o considero). Ele ficava (ele, pois era um macho) solto em um espaço vago da casa, com algumas plantas, e, quando fomos alimentá-lo, ele não estava mais lá. Isso quer dizer que as suas asas sararam, como nós queríamos, o que é muito bom. Em compensação, o dedo que lhe quebrei quando este fugia da limpeza, para baixo da geladeira, é insubstituível, e até hoje lamento o fato.
Mas dava pena (perdoando o trocadilho) de vê-lo arrulhando para as fêmeas inexistentes, de manhã cedo. Foi embora, como tinha que ter ido, era o destino - e é o destino de todos os animais. Até hoje guardo uma vaga esperança de encontrá-lo, se estiver vivo, em alguma rua de São Miguel Paulista, já com plumagem adulta, seu onipresente dedo quebrado, e, quem sabe, um ninho, uma esposa. A mesma esperança que tenho para que Duma volte, pantera desaparecida, e com relação ao aquecimento global, uma vaga esperança, vaga, vaga, ainda assim... esperança.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
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